História

Barbacena





Os primeiros povoadores da região, subiram pelo Rio das Mortes até o vale chamado de Ribeirão de Alberto Dias.
A primeira capela, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, surgiu no local chamado de Campolide, apesar de modesta recebeu a investidura de Matriz, com a criação de freguesia , em 19 de agosto de 1726.
Em 27 de novembro de 1748, estando pronta apenas a capela mor, construída de taipa, foi consagrada a igreja. Situava-se no alto da colina inteiramente isolada. Então os moradores pediram licença para formarem um arraial em torno da igreja, e em 9 de maio de 1747 o engenheiro Alpoim, demarcou o espaço do arraial. Só em 15 de maio 1753, por um despacho de sua majestade ( ganho de causa dos moradores contra Gomes Freire de Andrada e Estevão dos Reis que queriam monopolizar o comércio na cidade) as primeiras casas foram construídas iniciando assim o arraial. Em 1759, devido a precariedade da construção, a igreja estava em ruínas e pelo próprio Alpoim deu-se o início da reconstrução do templo. Em 1764 a construção foi concluída, depois de enfrentar problemas financeiros que implicou até na interferência de Sua Majestade que permitiu o Padre Feliciano Pita de Castro a licença para lançar uma finta (logro, calote) de modo que todos moradores contribuíssem para o término da construção.
Em 14 de abril de 1791 foi criada a vila com o nome de Barbacena. Com a elevação a vila, existia o privilégio de se ter um pelourinho, e o próprio Visconde de Barbacena presidiu a cerimônia do levantamento do pelourinho.
Em 9 de março 1840 foi elevada à categoria de cidade, com a denominação de nobre e muito leal cidade de Barbacena.
Em 7 de setembro de 1923 foi dado ao distrito da sede o nome de Barbacena, pois ainda era denominado de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena. Principais Pontos Turísticos Basílica de São José Operário

Construção moderna da década de 1960, tem arquitetura em cruz grega. As peças de destaque desta Igreja são: a imagem de São José Operário, a Pia Batismal e a Via-Sacra. Chama a atenção os vitrais em estilo dos da Antuérpia.Biblioteca da EPCAR
Possui vasto acervo de livros antigos, com destaque para a literatura aeronáutica. Está localizada no prédio da EPCAR (Escola Preparatória de Cadetes do Ar).Biblioteca da Escola Agrotécnica
Possui um grande acervo voltado para as áreas de agricultura, zootecnia, agroindústria, paisagismo, turismo, informática, administração, meio ambiente e enfermagem. Está localizada no prédio da Escola Agrotécnica Federal de Barbacena.Biblioteca Municipal
Possui alguns livros antigos. Existe bibliografia escolar e literária, bem como periódicos e jornais. Há ainda um pequeno arquivo com coleção de mapas e alguns textos de referência histórica. Funciona no antigo prédio da Cadeia Pública.Câmara Municipal de Barbacena
Localizado no centro da cidade, diante da Praça dos Andradas. De estilo colonial, possui dois pavimentos e conjunto de janelas que se abrem para a rua. O prédio abriga a Câmara Municipal de Barbacena e é conhecido também por Palácio da Revolução Liberal, uma vez que ali se reuniam os integrantes da referida revolução.Casa de Cultura - Cadeia Velha
No antigo prédio da Cadeia Pública funciona hoje a Casa da Cultura de Barbacena, tombada pelo IEPHA, abrigando a Biblioteca Pública Municipal e o Conservatório Municipal. Construção da época Colonial, foi feita em duas etapas, apresentando visivelmente diferenças de arquitetura. A 1ª parte fora construída desde os primeiros anos do século XIX, não possuindo data certa. Abrigou a 1ª cadeia pública do município. Na década de 1980 passou por muitas reformas, o que adulterou significativamente sua arquitetura original. CEFEC (Centro Ferroviário de Cultura)
Instalado na estação ferroviária, onde são realizados cursos na área de dança, esportes, artes plásticas e ciências, além de funcionarem oficinas e uma galeria de arte.Chafariz A Leda e o Cisne
Artística estátua de mármore de Carrara. Presenteada à Câmara Municipal de Barbacena em 1887. Localizada no Jardim do Globo, possui dois segmentos, fazendo com que a água transborde de um para o outro. É ladeado por um pequeno jardim de flores. O chafariz faz referência à antiga lenda grega de Leda e o Cisne, na qual Zeus se transforma em cisne para seduzir a bela e graciosa Leda.Epcar



 E. F. Dom Pedro II (1880-1889)
E. F. Central do Brasil (1889-1975)
RFFSA (1975-1996)
Município de Barbacena, MG
Linha do Centro - km 378,236 (1928) MG-0373
Inauguração: 27.06.1880
Uso atual: espaço de recreação da Prefeitura com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d

HISTÓRICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o Barrinha, até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.

A ESTAÇÃO: O Eng. Henrique Dumont, pai de Santos Dumont, foi empreiteiro do trecho João Ayres-Barbacena. A estação ferroviária original foi inaugurada em 27 de junho de 1880, sob a administração do Eng. Herculano Veloso Ferreira Pena, sendo sido demolida quando, em 15/11/1931, foi inaugurada a atual estação, construída pela firma Dolabela, Portela & Cia. Daqui saía, desde 1910, um dos entroncamentos da linha do Paraopeba, da antiga E. F. Oeste de Minas, que, embora até 1931 possuísse sua própria estação, a partir daí passou a dividir a nova estação da Central. Esse ramal tinha a bitola de 0,76 m e parte dele encontra-se em operação até hoje, entre Tiradentes e São João DEl Rey, para fins turísticos. Os trens de passageiros não passam por Barbacena desde o fim do lendário Vera Cruz, em 1991.







Localizada no centro do município, este belo exemplar da arquitetura neo-clássica abriga hoje a Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Com vasta área, a Escola possui biblioteca, teatro, cinema, exemplares de aviões desativados, quadras esportivas, campos de futebol, piscina e muitos outros equipamentos de lazer e entretenimento. O casarão foi sede da Chácara de Herculano Ferreira Paes, tornando-se depois colégio providência, Colégio Abílio, Ginásio Mineiro e por fim a EPCAR.Escola Agrotécnica Federal de Barbacena
Fundada em 1913 pelo educador Diaulas Abreu, a Escola Agrotécnica possui um conjunto arquitetônico de estilo normando projetado na França. Possui uma torre lateral, em cujo interior existe um relógio alemão. Localizada no centro do município, esta é a escola agrícola mais antiga do país. Estação Ferroviária.


Desições tomadas nas cidades de Barbacena :Em 10 de junho de 1842, a cidade aderiu à Revolução Liberal. Instada pela Guarda Nacional e o povo, a Câmara Municipal declarou a cidade sede do governo da província e deu posse a José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, depois Barão de Cocais, como "presidente interino da Província




São João Del Rei




São João del-Rei é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2006 era de 82.954 habitantes.

O Arraial Novo do Rio das Mortes, que deu origem à cidade, foi fundado entre 1704 e 1705. A região já era ocupada desde pelo menos 1701, quando Tomé Portes del Rei se estabeleceu na região do Porto Real da Passagem (hoje nas proximidades do bairro de Matosinhos em São João del-Rei e no bairro Porto Real em Santa Cruz de Minas).

Entre 1707 e 1709 o Arraial se tornou um dos palcos da Guerra dos Emboabas, um conflito armado que também alcançou as regiões do Rio das Velhas (Sabará), Rio das Mortes (São João del-Rei) e Vila Rica (Ouro Preto). Nas proximidades de São João del-Rei, durante a guerra, pode ter ocorrido um episódio obscuro conhecido como Capão da Traição. Neste episódio, os Paulistas foram cercados pelos Emboabas, sob a liderança de Bento do Amaral Coutinho, e foram mortos brutalmente, mesmo rendidos e com a promessa de salvo conduto para São Paulo.




Grandiosa, moderna e agitada na área contemporânea. Pacata e cultural na sua parte histórica, São João del Rei se insere como uma cidade singular. Dotada de uma vasta gama arquitetônica, na qual não se restringe apenas ao Barroco. Na sua parte histórica (protegida do restante da cidade) é possível observar diversas linhas arquitetônicas, separadas por gêneros.
Nasceram em São João del-Rei o presidente eleito do Brasil em 1985 Tancredo Neves, Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, Otto Lara Resende, Padre José Maria Xavier (compositor sacro), Francisca Paula de Jesus (a "santa" Nhá Chica, que está em via de ser canonizada pelo Vaticano), dentre outros. O município disputa ainda, juntamente com São José do Rio das Mortes e Ritápolis, a a naturalidade de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
A cidade não se resume apenas no estilo colonial, é possível encontrar diversos estilos arquitetônicos, desde o barroco até os atuais com grandes edificações.

Decisões tomadas nas cidades de São João Del Rei :




Mariana

                                                                                         

Com a transferência da capital da província para Vila Rica, Mariana entrou em relativa decadência. A medida mais importante para reverter este quadro foi sua escolha para sede do Bispado de Minas Gerais. Sua criação ia de encontro a outro objetivo: organizar a atividade religiosa, coibindo os atos abusivos do clero. Isto acontecia pela distância do Rio de Janeiro, a cujo Bispado estava ligado. Muitos padres se ocupavam mais em encher os próprios bolsos do que em converter almas pagãs. Alguns se enriqueciam mais que os delegados da Coroa.
A Vila do Ribeirão do Carmo foi elevada à cidade para receber o bispo. A condição gerou a necessidade de planejamento. Novas ruas e traçados conscientes. Aos majestosos prédios públicos e privados somariam-se as igrejas, fabulosas. Os rumos de Mariana passaram a ser ditados pela fé. Em Minas Gerais era proibido o estabelecimento de ordens religiosas. Sendo assim os padres eram todos seculares, ou seja, não tinham feito o voto monástico. A província aos poucos presenciava o florescer das Ordens Terceiras ou irmandades. Toda a população mineira, sem exceção, filiou-se a essas confrarias. A sociedade se dividia em brancos, pardos, negros e suas respectivas irmandades.
Não demorou muito para que estas instituições se combatessem, já que eram independentes como organizações civis. Os padres foram reduzidos a meros empregados. Regras segregavam os negros dos brancos, pardos dos brancos, negros dos pardos... Esse clima de hostilidade impulsionaria a arquitetura mineira, campo esplêndido para exercer a rivalidade. Cada qual procurava construir a igreja mais bonita, mais fabulosa. Simbolizavam na sua grandiosidade o prestígio que desfrutavam. Contratavam mestres, elevavam a arte aos céus.

O conjunto arquitetônico da primeira cidade de Minas foi desenhado pelo poder do ouro, do Estado e da fé. Em suas paredes, tetos e ornamentação está impregnado um complexo jogo de interesses, daqueles que sempre estiveram intimamente ligados às relações humanas. Em Mariana uma sociedade queria nascer e conseguiu. Os sobrados, as igrejas, as ruas, chafarizes, as montanhas perfuradas... São testemunhas disso!


Mariana foi um dos palcos privilegiados da árdua disputa. As ricas irmandades do Carmo e de São Francisco levantaram suas igrejas a poucos metros uma da outra. Já as irmandades das Mercês e do Rosário, ambas de homens pretos, foram empurradas para lugares distantes da praça principal. Nem por isso são menos belas.

Desições tomadas nas cidades de Mariana :
O primeiro arraial foi Ribeirão do Carmo, depois se sucederam outros como Camargos, Furquim, Cachoeira do Brumado, Bento Pires etc. Toda a região se revelaria uma imensa reserva de ouro, atraindo um grande número de pessoas. Vila Rica (atual Ouro Preto), Catas Altas, Sabará, Ouro Branco, Caeté, Congonhas, além do próprio arraial, produziam fortunas. Cresceu o olho da Coroa, que decidiu agir rápido e energicamente. A Guerra dos Emboabas, entre paulistas e portugueses, acelerou a tomada desta decisão. Determinou que o Capitão Antônio de Albuquerque se dirigisse à região. Em 1711 o arraial foi elevado à vila, a primeira de Minas, e nela se estabeleceu a capital da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, criada em 1709. A sede administrativa permanecia em São Paulo do Piratininga.



Diamantina

                 



Enquanto as vilas e arraiais auríferos eram relativamente próximos uns dos outros - Ouro Preto, Sabará e Mariana, por exemplo -, Diamantina reinava ofuscante mais ao norte. Este isolamento fez da cidade um lugar de expressões originais, mais abrangentes. Em suas casas, ruas e igrejas pode-se ler sobre uma sociedade diferente, diversificada, festiva e opulenta.A arquitetura colonial diamantinense é o resultado de uma mistura entre portugueses, escravos e dos muitos aventureiros. Num passeio a pé pelo centro histórico é fácil perceber isso. Histórias fascinantes, de uma sociedade moralista, podem ser esconder por detrás dos muxarabiês. São treliças de madeira de influência árabe. Digamos que era o vidro-fumê da época. Quem estava dentro via o que se desenrolava lá fora, sem que o contrário acontecesse. Passando em frente à mansão setecentista de Chica de Silva imaginamos que ela pode estar ali, nos observando através do seu muxarabiê.
O muxarabiês escondiam segredos, mentiras e um quê de falsa moralidade. Mas há na cidade inequívocos sinais de demonstração de poder. O maior deles é a Igreja N. Sra. do Carmo. Erguida entre 1760 e 1765, é ícone da ostentação. A pintura é de autoria de José Soares de Araújo, comparado a Mestre Ataíde por sua genialidade. A capela-mor tem cenas em perspectiva, as primeiras do Brasil. O órgão, confeccionado no próprio arraial (uma proeza) tem detalhes em ouro.
Somente um homem tinha poder e dinheiro em Diamantina, naqueles idos de 1760: o contratador João Fernandes de Oliveira. Chica da Silva, a escrava negra que virou rainha, fez história. Amante do contratador, alterou os padrões da arquitetura religiosa, ao exigir que a torre fosse construída nos fundos, e não na frente da igreja. O repique dos sinos a "incomodava", assim como ela (Chica da Silva) "incomodava" a alta sociedade local. Pelo menos é o que diz a lenda.



O muxarabiês escondiam segredos, mentiras e um quê de falsa moralidade. Mas há na cidade inequívocos sinais de demonstração de poder. O maior deles é a Igreja N. Sra. do Carmo. Erguida entre 1760 e 1765, é ícone da ostentação. A pintura é de autoria de José Soares de Araújo, comparado a Mestre Ataíde por sua genialidade. A capela-mor tem cenas em perspectiva, as primeiras do Brasil. O órgão, confeccionado no próprio arraial (uma proeza) tem detalhes em ouro.
Somente um homem tinha poder e dinheiro em Diamantina, naqueles idos de 1760: o contratador João Fernandes de Oliveira. Chica da Silva, a escrava negra que virou rainha, fez história. Amante do contratador, alterou os padrões da arquitetura religiosa, ao exigir que a torre fosse construída nos fundos, e não na frente da igreja. O repique dos sinos a "incomodava", assim como ela (Chica da Silva) "incomodava" a alta sociedade local. Pelo menos é o que diz a lenda.
É enorme o acervo de Diamantina, servindo de inspiração para arquitetos modernos, como Niemeyer. O Mercado Municipal, antigo pouso de tropeiros, teria inspirado o desenho do pilotis do Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente da República, em Brasília. Por estas e muitas outras características, Diamantina é uma cidade para ser visitada a pé, sem pressa e com a sutileza de um muxarabiê.



Continuando pelo centro histórico há a rua da Quitanda, antigo ponto de venda de quitudes. Junto com o Beco do Mota é o ponto mais fervilhante da cidade, palco da cultura e da musicalidade diamantinenses. Compõem um cenário alegremente colonial. O entorno da catedral de Santo Antônio tem preciosidades arquitetônicas. O Museu do Diamante, a Casa do Intendente Câmara e a Casa da Intendência (1733) chamam a atenção. Descendo o largo está a praça JK. Merecem destaque o Casarão do Fórum e a igreja São Francisco de Assis. Subindo a rua São Francisco, está a casa onde nasceu o ex-presidente Juscelino Kubitschek, filho mais ilustre da cidade. A arquitetura da casa é singela, do século XIX.
Um pouco mais afastados estão o largo do Rosário e a rua da Glória. A igreja N.Sra. do Rosário pertencia a uma ordem de negros, assim como em outras cidades mineiras. É de 1731; mais antigo templo de Diamantina. Na rua da Glória está o cartão-postal da cidade: a Casa da Glória. São duas contruções, erguidas em épocas diferentes, ligadas por um passadiço coberto, inspirado na Ponte dos Suspiros, de Veneza (Itália). A passagem foi contruída na época em que os dois prédios pertenciam às irmãs vicentinas (1887), permitindo a travessia da rua com discrição. Bem antes disso uma das casas foi propriedade da Coroa e depois de Josefina Maria da Glória (razão do nome).
Decisões tomadas nas cidades de Diamantina :


No dia 1º de Dezembro de 1999 a cidade de Diamantina ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, e, para fazer jus ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade cumpriu etapas para esta transformação. O Plano Diretor, o Conselho de Cultura e o Conselho de Turismo, investindo em infra-estrutura e posicionando a sociedade civil perante as transformações. Diamantina é hoje ponto de chegada e de partida da Estrada Real, caminho que está sendo divulgado por toda a mídia nacional e internacional, como grande atrativo turístico. Ouro Preto


São João del Rei participou sempre das decisões mineiras e nacionais.
Em 1833, na Sedição Militar de Ouro Preto, em 1842, na Revolução Liberal e, sendo sede do 11ºBI - Batalhão Tiradentes, participou das revoluções de 1930 e 1964. Combateu na Itália, triunfando em Montese e Castelnuevo




                                                                                      
Com muito ouro, talento humano e fé religiosa, Ouro Preto se firmou como o principal centro da arte colonial brasileira. Suas vielas tortuosas, ladeiras e escadarias, todas situadas na mais alta montanha de Minas Gerais, revelam um acervo de preciosidades ao ar livre.

Encravada em um conjunto serrano de mais de 1.000 metros de altitude e a cerca de 100 km de Belo Horizonte, Ouro Preto é uma das cidades históricas mais importantes do Brasil. Suas construções, casarios e igrejas, dispostas nas estreitas ladeiras de pedra, são exemplares da arte barroca, que dominou o Período Colonial do Brasil. Estilo rico em detalhes e carregado de ornamentos, sua arte e arquitetura podem ser visualisadas no interior de suas igrejas. Espalhadas por suas montanhas, elas apresentam fachadas simples. Mas são repletas de pinturas, obras de arte e ouro talhados no seus altares e paredes internas. As vistosas residências coloniais também denunciam uma cidade antiga e rica.

Decisões tomadas nas cidades de Ouro Petro :

Antes do estabelecimento do Mercado Comum, a 31 de dezembro de 1994, os Estados Partes convocarão uma reunião extraordinária com o objetivo de determinar a estrutura institucional definitiva dos órgãos de administração do Mercado Comum, assim como as atribuições específica de cada um deles e seu sistema de tomada de decisões.

Origem das cidades 
 
   Diamantina
O chamado arraial do Tijuco foi fundado em 1713, em decorrência da exploração do ouro descoberto num vale entre as serras de Santo Antônio e São Francisco. Foi, porém, em 1720, com a descoberta de diamantes em suas proximidades que o pequeno povoado se desenvolveu. Elevada à categoria de vila em 1831, sete anos mais tarde tornou-se cidade, passando a se chamar Diamantina por causa do grande volume de diamantes encontrados na região. Essas pedras eram extraídas em grandes quantidades pela Coroa de Portugal, durante o século XVII. O intenso contrabando da pedra preciosa que se seguiu fez com que a coroa mandasse delimitar a área. Em conseqüência disso, surgiu ali uma sociedade aristocrática, diferenciada dos demais povoados mineiros de seu tempo, que se destacava pelo aspecto majestoso e pitoresco de suas construções, as mais ricas de Minas Gerais.
 
  Ouro Preto
 
A Cidade Histórica de Ouro Preto situa-se em Minas Gerais, Brasil. Foi fundada através da fusão de diversos arraiais, fundados por bandeirantes, em 1711. A cidade de Ouro Preto foi o primeiro sítio brasileiro considerado Patrimônio Mundial da UNESCO, título que recebeu em 1980. Foi considerada patrimônio estadual em 1933 e monumento nacional em 1938.

  São João Del rei

A cidade de São João Del Rei originou-se do antigo Arraial Novo do Rio das Mortes. A ocupação do arraial remonta a 1704, quando um paulista chamado Lourenço Costa descobre ouro no ribeirão de São Francisco Xavier.
Em 1838 a progressista Vila de São João Del-Rei torna-se cidade. Nessa época, possuía cerca de 1.600 casas, distribuídas em 24 ruas e 10 praças. Ainda no século XIX, contava com casa bancária, hospital, biblioteca, teatro, cemitério público construído fora do núcleo urbano, além de serviços de correio e iluminação pública a querosene.
 
    Mariana 
 
Primeira vila, primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em um rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Lá foi estabelecida também a primeira capital.
 
Em 1745, por ordem do rei lusitano D. João V, a região foi elevada à cidade e nomeada Mariana – uma homenagem à rainha Maria Ana D’Austria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Para isso, foi enviado, do Maranhão, o bispo D. Frei Manoel da Cruz. Sua trajetória realizada por terra durou um ano e dois meses e foi considerada um feito bastante representativo no Brasil Colônia. Um projeto urbanístico se fez necessário, sendo elaborado pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto de Alpoim. Ruas em linha reta e praças retangulares são características da primeira cidade planejada de Minas e uma das primeiras do Brasil.
 
    Ibicuí 
 
Até  1913, o território do município de Ibicuí era coberto por matas virgens, habitadas pelos índios Pataxós. Naquele ano chegaram José Veiga e Marcelino Silva Novo e suas famílias, vindos das caatingas de Poções. Os pioneiros instalaram-se nas zonas do Rio Novo e do Riacho de Areia, onde ocorreram os primeiros desmatamentos para formação de pastagens e cultivo das lavouras de milho, feijão, mandioca, fumo e café.
Em 1942, quando ainda pertencia a poções, o distrito de Guarani passou a chamar-se Ibicuí, que quer dizer terra de areia  em Tupi-Guarani. A mudança foi feita também porque já existia, em Minas Gerais, um município com o  nome de Guarani.

   Barbacena 

A "cidade das rosas" nasceu na cabeceira do rio das Mortes. Inicialmente, integrava a área de aldeamento dos índios Puris da grande família dos Tupis, quando os primeiros povoadores se estabeleceram no local chamado Borda do Campo, também denominado Campolide, onde erigiram a capela de Nossa Senhora da Piedade.